A ventilação pulmonar mecânica tem uma importância expressiva no suporte à saúde, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Mas foi necessário um longo caminho para que a humanidade chegasse a um recurso tão fundamental para a medicina, que salva tantas vidas.
Você sabe como a ventilação mecânica teve início? Acompanhe os principais marcos dessa história:
1928: pulmão de aço
O pulmão de aço era uma câmara que exercia pressão negativa sobre o paciente para expandir sua caixa torácica e forçar a entrada de ar nos pulmões. Foi criado pelo professor Philip Drinker em 1928. O paciente ficava com o corpo todo dentro da máquina com a cabeça do lado de fora. Médicos instalavam espelhos perto dos pacientes, para aumentar seu campo de visão e assim diminuir a solidão durante o tratamento. A imobilidade trazia diversas complicações. Também não era possível controlar o fluxo ventilatório.
1952: a grande epidemia de Poliomielite
Uma epidemia de poliomielite assolou Copenhagem, na Dinamarca. Milhares de pessoas morreram com a forma paralítica respiratória da doença, já que não havia mecanismos que substituíssem a ventilação pulmonar. O pulmão de aço foi usado no tratamento dos pacientes, mas a quantidade de máquinas disponíveis era limitada nos hospitais. Foi então que o anestesista Bjorn Ibsen testou uma traqueostomia com introdução de reanimador manual para ventilar um paciente. Provou assim a eficiência da ventilação invasiva, tornando-se o procedimento padrão no tratamento da doença na Dinamarca.
Mais de mil estudantes de Medicina e Odontologia foram convocados à época para se revezarem na ventilação dos pacientes, o que salvou muitas vidas. Quando a epidemia chegou a outros pontos da Europa, ventiladores já haviam substituído o reanimador manual na injeção de ar sob pressão nas vias aéreas. Surgiram assim os ventiladores de pressão positiva, que se tornaram o padrão de tratamento na insuficiência respiratória aguda.
Década de 80: a vez dos microprocessados
A criação de ventiladores microprocessados na década de 80 ampliou as modalidades de aplicação do suporte respiratório. A evolução desses modelos resultou nos ventiladores existentes hoje. Quanto mais se avançou nos aparelhos de ventilação, maior se tornou o controle sobre indicadores clínicos dos pacientes durante o suporte respiratório. E assim a ventilação mecânica ganhou segurança e conforto, minimizando o risco de lesões pulmonares durante sua intervenção.
2005: o início da caminhada para a Magnamed
A Magnamed foi fundada em 2005 com o propósito de trazer mais tecnologia e simplicidade aos ventiladores mecânicos, a fim de permitir um número maior de pessoas beneficiadas e mais vidas serem salvas. Em 2011, a empresa lançou seu primeiro produto, o Oxymag, um ventilador de transporte e emergência que também atende recém-nascidos. Até então, era comum que ventiladores usados em pacientes adultos não pudessem atender a neonatais. Os avanços tecnológicos trazidos pela Magnamed modificaram esse cenário, trazendo equipamentos mais versáteis ao mercado. Outros aparelhos foram criados desde então, sempre trazendo inovação e recursos que representam segurança e conforto para os pacientes submetidos à ventilação.